domingo, 26 de junho de 2011

O que é meu, é meu


Tudo aquilo que lhe falta e você vê no outro, você acaba por minimizar o problema dele.
Vou usar alguns exemplos: eu tenho o pau grande e fico com eu quiser, já você puxou aos japoneses e nem pagando, você pega alguém; por outro lado, eu sou alcoólatra e viciado em apostas, você é saudável e mesmo não tendo a vida sexual ativa, é bom de cama... PRONTO!
Partindo desse princípio você acaba julgando o indivíduo: "Ah ele namora com quem ele quiser e fica assim, se jogando no álcool e nos jogos".
Você já parou pra pensar que a dor só você que sente? Não adianta julgar quem sofre por besteira, quem sofre por que merece, quem sofre com motivos. Cada pessoa sabe o que se passa lá no seu âmago e, na verdade, muitos nem sabem.
Então é sempre bom você parar de resumir os problemas do mundo aos seus, porque o que é seu pode até ser nosso, mas o que é meu, é meu.

Nenhum comentário:

◇ É passado, mas não esquecido