domingo, 6 de abril de 2014

No drinks, no drugs





Ok, eu sofro de uma ansiedade bizarra. Enquanto eu to escrevendo esse texto, eu to me sentindo ansioso.
Não “ansioso” porque vai fazer uma prova, ou porque vai cantar num show, ou porque marcou um blind date... Não, uma ansiedade “do nada”. Pera, nada é “do nada”. Eu sei bem do que se trata, mas isso é intimidade demais – já basta o que eu to falando aqui. 

Pois, pra me livrar da ansiedade o que eu fiz? Recorri aos remédios. Só que, o que antes era só uma pilulazinha vez ou outra, eu comecei a tomar alguns, sei lá, quatro vezes por semana. Ahh, tem um detalhe, que eu nem sei se é importante: sem prescrição médica.
Se você que está lendo isso, sente que tem tendência a isso, leia com atenção: NÃO TOME REMÉDIOS SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA!

Pronto.  Eu sempre me resguardei antes de cantar. Tipo, um dia antes, eu sempre ficava na minha, em casa, ouvindo um som, tocando... Poderia ser numa Sexta à noite ou num Sábado a tarde, lá ficava eu no meu querido e precioso lar. Mas, na última Sexta (4) eu resolvi sair do padrão, sendo que eu tinha show no dia seguinte, mas quem não fica ousado com dinheiro no bolso?
Bebi, fumei horrores e no outro dia, ressaca. Com a voz eu consegui lidar, mas com a forte ressaca (sim, porque quando eu bebo, eu bebo... muito!) acabei passando mal NO MEIO DO SHOW e tive que cancelar a apresentação. 

Eu desconfio que não foi só a bebida, mas a leva de remédios que eu havia tomado. Eu to contando isso pra que sirva de exemplo quem faz o mesmo.

Partindo dessa bad (sim, isso sim é bad), eu resolvi mudar os hábitos (você já deve ter lido isso por aqui, mas meus maus hábitos nunca atrapalharam a coisa que eu mais AMO fazer na vida, por isso a decisão é radical). E outra, meu trabalho, né? Deixei de ganhar uma grana por minha culpa. Ainda bem que meus amigos faltaram o show, senão ia ser mais tenso ainda (“há males que vêm pro bem” faz todo o sentido agora).

Portanto, até eu me sentir plenamente bem, nada de álcool e cigarro (porque tarja preta nunca mais!).
Ahh, e como tudo que eu faço vira polêmica (ou algo parecido), resolvi mostrar meu empenho nesse fight contra a ansiedade apelando apenas pra caminhadas, chás e outras surpresa que você só vai ver se acompanhar ... não, menos.
Desejem-me “merda” e visitem meu tumblr : No drinks, no drugs
Abraços.

Desapeguei, mas desloquei





Eu desapeguei das pessoas que eu achava que me prejudicavam – emocionalmente e, algumas vezes, financeiramente-, mas desloquei pra outras pessoas.
Pronto, isso resume meu texto. Aliás, nem sei a razão de continuar a escrever, mas vamos lá.
Eu tinha tudo pra ter um lindo fim de semana: praia, sol, birita e praia (s2). Mas não, eu resolvi não ir por conta de algumas pessoas que prometeram não ficar até o fim da festa; ou seja, desloquei o desapego. Sim, porque dos primeiros citados eu me afasto tranquilamente, como quem está se despedindo de um novo amigo – eu acho.

Sinto que voltei à estaca zero. Sim, amadureci no processo, mas eu acho que eu precisava entender o que eu realmente buscava antes de embarcar nessa “jornada”.
Se “tudo serve pra aprender”, massa, mas eu adoraria pegar atalhos e caminhos mais fáceis.

◇ É passado, mas não esquecido