quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Não são dias de preguiça


Então o celular tocou "Sowing the seeds of love" mas eu permaneci lá deitado.
Meu quarto é muito escuro e só consigo dormir com o ventilador na minha cara.
Olhei pro teto meio iluminado com um pouco da luz que passava pela janela, vários flashs* da noite anterior vieram a minha mente, respirei fundo, retornei uma chamada perdida e voltei a ficar quieto, deitado, olhando pro teto, na minha nostalgia tosca, digo isso porque já passei por essa mesma situação antes, sei bem como é, não são só dias de preguiça.
Sei também que são sentimentos pequenos e não merecem atenção.
Kant diz que alma e corpo são duas coisas com vontades distintas, minha alma queria sair dali e fazer algo válido, meu corpo queria ficar e aproveitar o ócio.
Isso é um saco, logo agora que eu tava buscando a purificação da alma, me libertar de sentimentos vis, o que fazer?
Desisto ou insisto?
Opa!
Não responda
Independente da sua resposta, acho que vou permanecer na indecisão.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

E pelo que vi hoje


Se eu escrevesse um texto falando do meu dia (hoje)
ou o computador travaria pra sempre
ou eu seria responsável pelas palavras mais raivosas e amargas do mundo
mas vou optar por um caminho mais fácil e perto
o caminho do meu quarto
vou dormir pra ver se esse dia acaba de uma vez
baixo astral?
eu?
até parece que você não me conhece
e pelo que vi hoje
eu não vou ser alto astral nunca.

sábado, 21 de novembro de 2009

Depressão modo: off


Estudos comprovam que depressão é - também - uma pré disposição genética. É um conjunto de fatores destrutivos.
Alguns desdenham, dizem que é frescura, que esses indivíduos não sabem o que é sofrer de verdade na vida.
O problema é que as dificuldades do outro é sempre a mais solúvel. De fora e de longe tudo é muito simples de se resolver.
Sabe? todas aquelas frases.
Eu acredito - minha opinião é a que conta o texto é meu rs - que seja, além de alguns motivos acima, é o conforto no tédio, a segurança num mesmo sentimento, o alívio na inércia. Deixar de correr perigos mas na mesma linha não "fazer nada".
Eu sinceramente nunca fui depressivo, só fui muito exagerado e como eu aprendi que as palavras atraem e que não é válido enfatizar essas coisas pequenas e sentimentos ruins, peguei um atalho pra fora dessa vibe*. Não to aconselhando ninguém, mas pare e pense: O QUE VOCÊ GANHA CULTIVANDO ESSES SENTIMENTOS RUINS?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Caixinha de surpresa


Hoje somos, amanhã quem sabe?
Alguns pontos de grande importância são perdidos, alguns conceitos caem por terra
Depois de um tempo você acaba esquecendo de coisas que você considerava partes principais
na sua vida. Comete os mesmos erros. Alguns deles insistem em permanecer, mesmo contra sua vontade, outros vêm e vão sem que você note. Acostume-se.
Caso você esteja pensando: "Eu não, eu sou seguro".
Se você pudesse ver minha cara nesse momento, saberia - sem que fosse necessário dizer - o que eu penso sobre você.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Por pouco eu volto atrás


O mundo inteiro é um poço de contradições.
Então espero que me entendam.
Escrevi um texto aqui mesmo, chamado "Durma bem", onde eu dizia que prefiro pesadelos ao invés de sonhos, mantenho minha opinião, mas ontem a tarde eu pensei: Nunca mais sonhei.
Pelo menos não aqueles sonhos que nós conseguimos lembrar.
Pois acabei tendo um desses agradáveis.
Quase no fim, pra não dizer que tudo foi perfeito, eu me dei conta no próprio sonho que eu estava sonhando, os chamados sonhos lúcidos e tentei fazer "coisas" mas fui mal sucedido e acabei acordando.
Obviamente eu não vou contar (como se alguém quisesse saber).
Na verdade, só to escrevendo sobre isso, porque esses assuntos com um "q" de melancolia enchem o saco.
Nem sempre esses temas merecem a ênfase que a eles é dada.
Temos que deixar as coisas leves, sem dieta, só com muita imaginação.

domingo, 15 de novembro de 2009

Desabafo / volubilidade


Ah!!!
Eu queria mudar o mundo
ou pelo menos fazer com que eles parem com tanto desrespeito.
Não importa o tamanho da sua dedicação
Não importa o grau da sua neutralidade
Não importa se você se importa
Eu não sei mais o que fazer, se eu me torno logo um puta de um egoísta
ou se eu incorporo de vez o altruísmo
Ranger os dentes sem ter bruxismo
Eu quero explodir, implodir, matar, morrer, aceitar,expulsar.
Me acostumei tanto com as ordens
que se não tiver uma placa dizendo pra onde tenho que ir
eu fico indeciso sobre qual caminho seguir
Eu quero acabar com o desrespeito
Será que eu me respeito?
Já não quero mudar o mundo
Percebeu o quanto eu sou volúvel?
Quero "me mudar"
Ah!!!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Perdoar..da pra pular essa parte?


Vou tornar isso cada vez mais pessoal.
Deixa eu explicar uma coisa pra você que acabou de me conhecer, ou se me conhece faz tempo e ainda não sacou esse detalhe muito importante.
Eu sei ser amigo, acho que é uma das coisas que eu mais sei ser.
Sigo tudo ao pé da letra, às vezes até forço um pouco, admito
mas não é de propósito, eu não paro e penso: Ah! eu preciso ser sincero e legal. É da minha natureza.
Só que tem um ponto bem sensível.
Caso um dia você acorde de mau humor, por qualquer motivo ou aconteça um triste fato que nos leve a um desentendimento e você resolva me destruir verbalmente, colocando pra fora tudo que te incomoda em mim, de uma forma devastadora,
nossa amizade acabou.
Eu posso até falar com você, educação é uma coisa, cordialidade também, só não cobre o tratamento anterior.
Rancoroso? Talvez, mas explico, pra mim quem vale alguma coisa, vale até no momento da fúria. Uh! Ta tenso isso aqui né?
Vou dar uma melhorada pra você ver como por aqui tudo é fácil.
Relaxe, pare de roer as unhas
amanhã eu te perdoo :)
viu?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Fim de blog?


Hoje na aula, meu professor disse um pensamento de um filósofo, que dizia mais ou menos isso:
"Tudo que você fala das pessoas ao redor é uma apercepção que você faz,
o que você fala dos outros na verdade, você ta fazendo um olhar instrospectivo, é sobre você" (Kant). Eu caí quase que literalmente.
Então quer dizer que tudo que escrevi, tudo que eu protestei, na verdade eu falava de mim?
Faz sentido, bastante sentido.
Todo esse tempo colocando pra fora minhas opiniões mais "cruéis" sobre os outros, era simplesmente uma autocrítica, como se eu falasse pra mim mesmo: "Acorda, rapaz"
Tantos textos densos, tensos, raramente extensos, agora eu entendi porque algumas pessoas os achavam prolixos, só eu mesmo sabia do que eu estava falando.
Fui criativo, sutilmente engraçado, usei até algumas palavras legais que mostram intelectualidade, só pra falar mal de mim.
É meio frustrante. E agora?
Quando eu escrever algo, sobre "alguém" vou estar sempre achando que ta na primeira pessoa do singular.
***Olhando pra teclas..

Então, fim de blog. (?)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ver o futuro


Eu queria ter o poder de prever o futuro
Pra me dar bem sempre? Talvez.
Mas na real, eu queria saber como eu estaria depois de cada situação, me
controlar mais, já estar preparado.
Olhe que mágico seria, se nós pudéssemos saber se aquilo que nós sentimos,
não é só uma daquelas idolatrias bobas por bandas mais bobas ainda ou então aquela "invocação" pré-adolescente com um estilo qualquer (eu fui playboy, mas passou).
Já pensou, ter as respostas na ponta da língua sem grande esforço?
Não teria mais a adrenalina do arriscar
Deu certo ou não
já saberiamos
Prever o futuro pra nos beneficiar no mundo das obrigações
ta bom e pra acertar os números da loteria também.

◇ É passado, mas não esquecido