sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Ele é Judas, mas eu não sou Jesus



E um belo dia
uma pessoa que você não gosta diz: "Fulano disse isso , isso e isso sobre você".
Você descobre então que o seu "best friend", amigo de útero, truta, parceiro, broder, camarada, moral...Traiu sua bendita confiança. Seus segredos, seus planos, suas fraquezas, tudo nas mãos de um estranho, sim, porque se ele te traiu a impressão que você tem é a de que não o conhece.
E agora?
O que fazer?
Nós seres humanos, acabamos por criar um escudo entre nós e os demais. E o famoso "pé atrás" se torna frequente na nossa vida.
Primeira dica da fábrica de positividades: "Arrisque confiança nos outros". Ninguém pode (e se tiver alguém vive mal) viver sem confiar nas pessoas ao redor, você sente impotência, mas se virar pro mundo, por causa de uma ou duas experiências ruins?
Nada disso
Aquele velho ditado: "Eu sou eu, você é você"
Ninguém é igual
A graça ta nessa idéia
E só assim
Você vai poder curtir
e ver o mundo
com os seus
mas com outros olhos.

domingo, 23 de novembro de 2008

O complemento


Sabe o que é chato?
não, sendo mais fatalista.
Sabe o que é terrível?
não, peraí, sendo mais niilista.
Sabe o que é podre?
É olhar ao redor e ter aceitação quase que por unanimidade
Colocar as mãos nos bolsos e ter dinheiro
Ao se assustar com um problema e ter um ombro amigo
Sair todos os fins de semana e curtir
Estudar e ser recompensado
E ao se deitar a noite, percerber que isso não te completa e que talvez nem tudo é real.
A fábrica de positividades quer fazer você entender que nada é perfeito, e que infelizmente, os filósofos e os poetas, acabam tendo razão, em derecionar alguns de seus textos ao assunto chamado "arriscar" e aprender a perder e se quebrar.
Afinal de contas, você não pegou uma bicicleta e aprendeu a andar logo de primeira.
E se você não aprendeu a andar por opção, saiba que você ta perdendo muito.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Do que você tem medo?



Eu admito
Tenho medo de ser esquecido
de ser abandonado
banido
rejeitado
de ser deixado pra trás como um brinquedo de infância
de ser apagado
anulado
excluído
de ser jogado fora como um fruto podre
um dia admirado, útil
depois colocado no lixo pra se juntar aos outros restos
tenho medo de ser só uma lembrança
de ser minimizado sutilmente
a ponto de ser colocado
numa "caixinha de suvenirs".

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sem texto


que é pra perder o contexto.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Depois de um banho


Depois de um banho frio, de madrugada e com o corpo todo quebrado. Passa seu perfume preferido (um barato mesmo) e relembra já exausto o dia que passou. O medo de olhar no espelho e não reconhecer a imagem (bem profundo isso) e sentir a vontade de voltar no tempo, de consertar coisas, melhorar outras.
Depois de uma banho você esquece o suor e a dor no corpo, mas durante sua higienização junto com a água os pensamentos vão surgindo e sua tentativa (frustrada) de se livrar deles mais uma vez.
Depois de um banho, enche um copo americano com suco de Açaí e senta em frente o pc e fica tentando passar uma mensagem de auto-estima e contar os detalhes de uma vida "interessante".
Depois de um banho parece que você renasce e ta pronto pra outra (dia exaustivo, problemas e perturbações). Acho que agora eu entendi porque o Chaves não toma banho.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Quem tem pena é galinha


Por mais que seja comum, num tem esse rei do alto astral que não se deixa abalar com palavras/críticas mal direcionadas. Não adianta, eles nunca vão ter pena de você, pq as dores deles são sempre maiores, e o seu sofrimento é tratado na base do:"você não tem motivos pra estar assim". Faça você, parte ou não do grupo das diferenças, dedos serão apontados, farpas serão atiradas e se você não tiver jogo de cintura vai ficando cada vez mais anti-social, o que não resolve porque aí é que eles satirizam.
Bem, aonde eu quero chegar é. Como diz um amigo meu: "Não espere muito dos outros" (Hans). Porque se você coloca sua auto-estima na mão das pessoas ao seu redor, elas não fazer esforço pra deixa-la sempre no topo. Pegue o seu "melhor" e traga a tona. Não dependa da boa vontade dos seus amigos, pois você é um forte candidato a regressão, vai apenas dar voltas em círculos, e evoluir que é bom só o desespero.

domingo, 9 de novembro de 2008

Inauguração da fábrica de positividades


Como não poderia deixar de ser no Brasil. A fábrica de positividades entrou em greve antes de ser inaugurada. E está começando o seu expediente a partir de hoje. Então, vamos ao trabalho.



"Dizem que eles fazem você liberar uma substância que faz sua auto estima ir lá pra cima. Agora eu entendi porque eu preciso de um grande motivo pra sair de perto deles, e canso de sorrir. Deu pra perceber agora porque eu vejo tudo de uma forma clara e simples quando eles chegam, e quando eles ficam "no canto" eu me sinto na obrigação de oferecer meu ombro. Será que eu sou lento, porque só agora eu vi o quanto as pessoas direcionam sua atenção e amor pra mim?
Ta certo então, vamos guardar o lado vítima e vamos ver o lado bom da vida. E nem pense em se perguntar - E existe lado bom? - a resposta é clara feito o céu em dias de sol e é com esse clima que nós temos que enxergar a vida daqui pra frente."
Postado por Rilson Dantas às

sábado, 8 de novembro de 2008

Perguntas sem respostas (parte 1)

Pq eu sempre me sinto mal no fim da noite?
Pq eu tenho medo de arriscar?
Pq eu insisto em criar situações onde minha vitória é sempre uma utopia?
Pq eu sempre acho que as pessoas ao redor é que são culpadas?
Pq eu nunca me sinto seguro?
Pq eu deixo a tristeza me afetar?
Pq as pessoas fazem questão de lembrar que vc existe?
Pq eu me controlo, no momento em que eu quero explodir?
Pq eu continuo jogando de vítima, se isso nunca deu em nada?
Continua.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Placa: "Mantenha distância"

Talvez se você tivesse coladas ao seu corpo placas com palavras bem ariscas.

"Cuidado"

"Não se aproxime"

"Perigo"

"Frágil"

"Não toque"

"Pegue outro caminho"

"Não fale comigo"

"Proibido aproximação"

"Tóxico"

"Mantenha distância"

Mesmo assim eu iria dar um jeito de quebrar as barreiras
e nem com todos esse avisos, eu anularia você da minha rotina.

domingo, 2 de novembro de 2008

O vilão e o mocinho

Num sei se você já fez isso
mas já imaginou o quanto você ganha por ter um tipo de personalidade?
Ser o vilão é demais. Pode falar o que quiser, fingir ser o que não é, é geralmente o centro das atenções, mas o final é sempre trágico.
Ser o mocinho é legal também, mas sofre muito é infantil e só se bem no fim da novela (último capítulo).
E ai?
Vai continuar dando uma de bonzinho pra arrancar elogios (que nem sempre são verdadeiros)? e ser bem visto?
Ou vai falar tudo no seu exato momento, ser bonito no meio, ser desmascarado e ter um final infeliz?
Vou dar uma dica
Ache o intermédio entre um personagem e outro
mas nunca
sob nenhuma condição
(seja aquele que finge que fala, aparece pouco e não tem seu nome nos créditos)
o figurante.

Seu prêmio

Composição: Rilson


Sempre do lado errado,
você anula as questões que revelam instantaneamente suas reais intenções
você atrai sujeira e reduz tudo a pó
cria circuntânceas que fazem minha mente dar um nó

na escala da decência de zero a dez você vale menos um
e pra vencer a guerra ultrapassa e desconsidera qualquer um

seu desrespeito me faz quebrar as regras e paralisa o tempo
e não há nada a se ganhar
minha vergonha é seu prêmio
sua indecência me faz mudar a cada instante que passa
e não há nada a se levar
minha má reputação é seu troféu

você adora os traidores que te cercam
você tira o meu sono com seu poder de distorção
enquanto eu tento te livrar dos parasitas
você me ignora e aumenta ainda mais minha agonia

eu vou virar sua vida do avesso
eu vou mandar uma carta bomba pro seu endereço
eu vou fazer vir a tona todo seu fracasso
e no final do dia você vai querer ter pulado de um penhasco.


Ouça a canção: http://bandasdegaragem.uol.com.br/hotsite/index.php?id_banda=21915

Sempre certo

Se me perguntarem, talvez eu nem saiba responder é tudo tão perfeito e fácil, que eu me sentiria infantil ao expôr meus complexos de pseudo inferioridade.

sábado, 1 de novembro de 2008

Sejam bem-vindos a fábrica de positividades

Todo mundo sabe fingir que supera suas dores; sabem, ou pelo menos fingem, dominar situações difíceis, e aqueles que simplesmente não sabem como lidar com rejeições, críticas, olhares atravessados e a famosa sensação de solidão, são intitulados: "Depressivos, fracos e supostas vítimas".
Parece até um crime. Alguns dizem que dá ibope estar deprimido, outros dizem que é um ótimo marketing e uns dizem que é um ótimo estado pra escrever canções e poesias.
Mas porque eles não fazem questões do tipo: "Se expressar seus fracassos é visto de forma tão infantil e irracional, porque as pessoas ainda insistem em ir a programas talk show? em criar blogs, flogs e perfis do orkut com textos praticamente mendigando atenção?"
Será que é simples marketing?
Será que é uma necessidade patológica de atenção, ou será que essas pessoas realmente são auto-destrutivas e não conseguem enxergar o brilho da vida?
Se você respeitar o seu títuto de ser racional, sua resposta vai ser óbvia.

◇ É passado, mas não esquecido