sábado, 28 de fevereiro de 2015

Complicadamente simples




Não só quem estuda as ciências que desbravam a mente, mas, às vezes, a maioria de nós – seres pensantes - complicamos coisas que, se vistas com um pouco mais de clareza, se nos distanciarmos e discernirmos aquilo, vamos perceber que tornamos complexo algo que é... simples.

Às vezes o BAQUE é tão pesado, a DOR é tão dolorida (redundância do bem), que nós damos uma profundidade tamanha ao que é... simples.


Sabe quando alguém diz: “Porque eu quis”, então, pode ser essa a resposta.
“Não! Porque eu acho que a meta do oposto contrário reverso e/ou abominável, com efeito, é possível perceber que a distinção da metáfora adequada para determinado fim, acaba por...”

PARAAAA! (Todo mundo tem o direito de ser criança outra vez... posso? Obrigado).

Analisar o ÂMAGO da questão é lindo. Discorrer acerca do que nos AFLIGE é genial. Tentar compreender a razão de alguma coisa ter acontecido (principalmente se essa coisa/situação lhe fere) é COMPLETAMENTE – ou ao menos deveria ser – comum.
“Por que você anda com ele?”
“Por que você saiu da banda?”
“Por que uma amizade tão terna acabou?”
“Como a Amy Winehouse com a aquela voz foi usar drogas? Por quê?!!!”
- Porque eu gosto dele, da forma que ele me trata e como ele me ajuda.
- Porque o som não combinava mais comigo, os caras da banda não são mais meus amigos e eu queria algo novo.
- Por falta de pica.
- Porque aquilo não a completava e ela ficou traumatizada quando conseguiu ter e percebeu que era tudo uma farsa, a fama isola. Ou...
- Porque eu quero. 
- Porque eu quis.
- Porque ele quis.
- Porque ela quis.

Sim, eu sei que eu posso estar tornando tudo muito raso (e essa não é a intenção). A intenção desse texto (além de me fazer refletir) é “descomplexar” certas visões sobre as coisas.

Ok., se analisado, todos os assuntos do mundo podem render 500 laudas, mas, nem todos, porque algumas coisas tem um significado... simples.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Enfim escrevi um texto sobre a minha felicidade. By the away... OBRIGADO!






E não é que eu cheguei a um estado de felicidade plena? Daqueles que você fica com medo de que algo dê errado só porque você está tããããooo bem? Pois é. Vivi para sentir isso. Tanto que cheguei a pensar: “E agora? Já tenho tudo que eu quero, o que eu vou fazer? O que eu vou querer? Pra onde estou? Como sou?”.
Comecei a me cobrar a ponto de perder um pouco daquela paz momentânea, vulgo: felicidade.
Percebi que a luta pelo alcance de metas sempre foi a forma como vejo a felicidade (porque cada um sabe o que lhe alegra) e, acima de tudo, percebi que é preciso ter paciência também e, principalmente, saber reconhecer suas conquistas. 

Acho que a felicidade é isso: agradecer. Ok., alerta cliché, mas é isso. Believing you or not. Às vezes, a gente quer tanto, quer, quer quer... que acaba não se dando conta do que a gente já conquistou até ali.
Eu bem entendo que nada nunca vai estar perfeito: a banda depois de formada precisa gravar um cd, o relacionamento precisa de calor e novidades para não cair na rotina (e atualmente parece que esse é um medo comum), a saúde precisa estar sempre bem cuidada... Mas calma lá! Primeiro eu tenho que curtir tudo que eu lutei para ter, pra depois de um tempo então eu começar a querer mais. Dar o velho “tempo pra si”. Take a break.

Como diz a música da Priscila Leone: “Isso nunca se desfaz, enquanto há desejo não há paz”. Nada mais verdadeiro que essa frase. Nós somos desejantes. Vivemos querendo. Mas para ter um pouco da calmaria tão almejada (calmaria de espírito, porque I love adrenalina), é necessário se recolher as suas vitórias, discernir as questões que tanto lhe sufocam, a partir desse pensamento começar a moldar seus caminhos.

Daí, na minha autoanalise muito produtiva (obrigado), pensando nas minhas metas, pensando em querer mais, pensando que aquilo tudo não é o suficiente e vendo então que a vida acontece a despeito dos nossos desejos - existem as surpresas boas e ruins - , que nada está sob nosso controle e, tragicamente, também está (paradoxo bad), cheguei à conclusão de que eu só estou começando.

◇ É passado, mas não esquecido