segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Eterno deja vu*



Odeio rever, rever e rever meus piores hábitos e comportamentos, e acabar repetindo-os
Abraço e durmo com minha compulsão a repetição.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Odiável diário em branco ( 1 )


Eu tenho estado tão confuso
que não sei se escrevo sobre mim
sobre minhas manias metafóricas
ou sobre minha auto-confiança em desuso.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sinceridade viciante


A sinceridade serve para melhorar o nosso desempenho, não importam os aspectos.

Quando muito pouco, serve ao menos pra nos fazer refletir sobre determinado defeito e/ou atitude

No entanto, algumas pessoas que se intitulam “sinceras”, na sua busca infindável pra fixar essa idéia nas pessoas ao seu redor, acabam extrapolando, e por fim, são indiscretas.

Tudo em demasia é vício. Virtude, na sua forma exagerada, repele as pessoas, e quando isso acontece, o sincero pensa: “Nossa, mas eu só falei o que pensava. Ninguém gosta de ouvir a verdade”. Sim, mas o que é verdade? A sua pode ser uma, a minha, outra.

Portanto, senhores sinceros, o seu reino acaba, quando você bate de frente com alguém que reflete sua “qualidade”. Então, você vai acabar percebendo que, ser sincero, não é ser mal educado.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Verdades que só vêm com vodka


Enfim, me torno amigo de todos que acho que me odeiam, mas não faço questão não, era o só o álcool me direcionando pra uma ressaca moral, como quase de praxe.

Mas passou logo também, admito. Não sou da soberba, só tento ser seguro. Então imagine, uma pessoa que tenta exibir segurança, dando um vacilo desses.

A diferença entre ontem e hoje é que, ontem, eu falava isso por carência, hoje, eu imagino que falei isso por questão de ego, meu interior deve ter dito: “Como assim alguém não gosta de você? Logo você com inúmeras qualidades? Você coleciona elogios. Isso é quase impossível”

Claramente, o álcool potencializa isso, mas olhe que besteira. O que essas figuras mudam na minha vida? Nada.

Olha que coisa imatura. Não falo uma frase dessas desde os meus dezoito. Óbvio que eu penso, mas exteriorizar nunca mais, e assim, de repente, solto uma dessas.

Meu deu um surto de adolescência, e acabei dizendo pro meu amigo: ‘Velho, essa galera me odeia. Eu não sei o que eu fiz ou falei pra eles, mas me odeiam’.

Meu amigo foi lá falar com eles, e eu, na maior simpatia, fui cumprimentá-los também. O rapaz foi pseudo-simpático, a menina foi “cara de vento”, ou seja, no normal dela.

Ontem, eu estava na praça verde, fazendo um som, bêbado, e conversando com um amigo, sobre dois de seus amigos. Eu falava sobre a forma fria que usavam pra me tratar, quando essas duas criaturas pararam a 2o metros de onde nós estávamos.

◇ É passado, mas não esquecido