domingo, 17 de junho de 2012

Tudo e todos contra a razão


As pessoas sempre dizem que o correto é não se guiar pelas emoções; que a razão deve ser a base de todas as decisões. Mas, quem se garante quando é pego de surpresa por uma dor de impacto devastador num momento de fragilidade? Quem está preparado pra  dizer "não" e sair, quando a vontade é dizer "sim" e ficar mais alguns minutos? Quem está imune as coisas que a vida joga na nossa cara com tanta frequência?
A resposta é simples: ninguém.

É difícil admitir, mas algumas coisas são muito mais fáceis na teoria. 
Você lê, ouve, assiste, aprende, sofre, no entanto, não há nada que te proteja dos imprevistos, dos obstáculos. 

O resultado de seguir a razão, muitas vezes, é tão cruel quanto as consequências de se deixar guiar pelas emoções.

Quando os seres humanos começarem a decidir tudo usando somente a razão como impulso, nós não vamos precisar de massagem pra curar uma dor nas costas, e sim, de óleo nas engrenagens, pois não seriamos seres humanos, seriamos máquinas. Apagaríamos tudo, caso sentíssemos algo ruim. Se bem que essa não seria uma má alternativa

domingo, 10 de junho de 2012

Como não lidar com a falsidade



Um dos meus grandes amigos tem um caso com a mulher de um amigo que nós temos em comum, que o trata como um rei...
Uma amiga traiu um cara menos afortunado e integro, com um imbecil de classe média...
Um cara que eu conheço é educado comigo, gentil, cordial e... Machista...
A menina que dá conselhos amorosos mantém relações sexuais com o parceiro da amiga sofredora...
O cara já ficou com um amigo meu e é homofóbico...
Outro dá cantadas via rede social nas mulheres dos amigos...
Uma noiva marca encontros com um solteiro “sem futuro”...
E ainda tem aquele que esquece que foi espancado por um, porque o cara lhe ofereceu um litro da pior cachaça...
A falsidade é tamanha, tanto me acabrunha e assusta que eu preciso – URGENTEMENTE – me acostumar, porque enlouquecer não é uma opção.

sábado, 9 de junho de 2012

Brincando com a verdade



Certa vez em um de seus escritos, Platão escreveu: “Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa”. Durante os momentos mais lúdicos de nossa vida, verdades são ditas brincando, como se essa forma de se expressar fosse uma singela maneira de atacar/acariciando.

É um traço antigo nas personalidades das pessoas que são identificadas como, exageradamente, espirituosas.

A verdade pra ser dita precisa de sutileza, não de comentários ácidos disfarçados com sorrisos.

Não se diz verdades em momentos onde paira a alegria; isso pode acabar com a boa energia de alguém em segundos.

Um diálogo com fraqueza é muito menos incomodo e assustador.

Quando o homem perceber que não há delicadeza em dizer verdades cruéis sorrindo, ele vai perceber que um tapa na cara e um beijo não combinam.

◇ É passado, mas não esquecido