O pensamento positivo tem um poder tão impressionante, tão
forte, tão... tão foda, que eu tenho medo de usá-lo o tempo todo para não
gastar (risos). Mas esse poder não é, com efeito, sobre nossas ações, e sim,
sobre nossa saúde.
Assim, quando uma tragédia tem que acontecer, ela vai
acontecer, sem explicações, sem avisar, sem nos dar, muitas vezes, tempo de
pensar se a gente foge ou luta; mas, se nós vivermos com medo do que pode
acontecer, sofrermos pelas coisas que já aconteceram, com certeza o mais
provável é entrarmos numa espiral de dores que só danificarão a nós mesmos.
Quando eu lia ou ouvia algo do tipo: “Pense positivo! ”, eu pensava
logo: como eu vou pensar positivo diante
de tal acontecimento tão catastrófico? Mas a questão aí é ter sua reação,
pensar nas pessoas que você ama e se achar foda, pra não ficar imóvel, inerte,
apenas se lamentando.
Eu não sou a favor de pensar positivo custe o que custar,
porque tem hora que a fossa é confortável e, pelo menos pro meu eu artista, é até fundamental (ainda não
aprendi a escrever em momentos de euforia, amor, paz e afins – infelizmente...
ou não). Tudo que determina como sua vida segue é o tempo que você passa
estando em determinado estado.
Meu Dr. disse uma vez, citando um amigo seu, a seguinte
frase: “Pensar no futuro demais é ansiedade; pensar no passado demais é
depressão”; ou seja, não HÁ COMO NÃO PENSAR no que é possível acontecer, nem
esquecer tudo que passou (só se tivéssemos memória de peixe), então, recomendo
ativar o gatilho quando isso
acontecer. É o seguinte: quando você estiver pensando, pensando, pensando... e
perceber que aquilo não vai ajudar em nada, não vai mudar nada, não vai fazer
bem algum, de forma alguma, desenvolva uma palavra, um gesto, algo que te faça
mudar de frequência, tipo um “CHEGA! ”. Sei lá, aí é com você. Isso é
recomendado pelos terapeutas, de verdade, e funciona... muitas vezes. Podemos
até dar uma “curtida” na fossa, mas nada de nos acomodarmos por lá.
Se prepare! Seja forte! Se não aguentar toma remédio.
Besteira. Pior é quem se apega a coisas mais destrutivas.
A pessoa querida que está hospitalizada está melhor, eu
também estou melhor; to aqui superando, devagar, porque sei que é assim que
funciona.
Agora deixa eu ir aqui tentar fazer o que eu aconselhei aqui no texto
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