sábado, 3 de março de 2012

Meu espaço



Quando eu comecei a escrever pra esse blog, uma única força foi a motivadora de tantos textos: eu não tenho ninguém pra conversar sobre os assuntos que eu posto aqui.
Sim, tenho um ou outro amigo que eu converso e desabafo sem maquiar o assunto, sem eufemismos, sem disfarces. Mas esses tem sua vida, seus propósitos. Eu não acho justo incomodá-los sempre.
Com alguns outros, eu converso, mas não cito nomes, nem como a situação aconteceu mesmo e conversar assim não serve como ajuda.
Eu tenho muitos amigos, mas não é pelo simples fato de gostar de vários deles, que eu vou confiar meus segredos mais íntimos.
E aí, pra onde recorrer? Aos textos que você lê por aqui.
É óbvio que, assim como um desabafo disfarçado, por aqui, eu também me protejo (até porque muita gente lê).
Às vezes, disfarço tanto, que muita gente sai sem saber o que leu.
Esse espaço não é pra ofender ninguém, não é pra alfinetar indivíduos, nem tão pouco fazer alguém se sentir mal. Não, longe disso. Esse é apenas meu espaço. Um lugar onde eu realmente mando. Onde eu escrevo meus pensamentos.
98% dos textos são escritos e postados no mesmo momento.
Eu não peço pra ninguém acessar (até já fiz isso, admito, mas isso é forçar a naturalidade), as pessoas clicam porque querem me conhecer, ou pra se sentirem próximas, ou pra perceberem que não só elas passam por determinadas bads, ou por algum outro motivo que eu nem imagino.
Quando eu fiz meus primeiros posts, esse blog me servia de autoanálise, por isso se chama fábrica de positividades (entendeu agora?).
Lendo as coisas que eu escrevi anos atrás, percebo que muitas coisas mudaram, outras nem tanto, outras não mudaram nada e isso é muito válido pra mim. Aprendo muito.
Se você que está lendo isso, já se ofendeu com algo que eu escrevi, foi pelo simples fato de que lhe serviu a carapuça, mas vai ver que eu nem pensei em você.
Vou continuar com meu blog, seguindo minhas emoções (que são muitas); às vezes boas, às vezes ruins, mas a vida é assim.
Normalmente eu “funciono” sob melancolia, mas escrevo muito quando estou feliz.
Ou, quando estou muito feliz, nem lembro que meu blog existe, por isso fico séculos sem postar e, às vezes, posto quase todos os dias. Inspiração não se força.
Antes, apenas algumas pessoas elogiavam meus textos, depois, muita gente começou a dizer que lia e isso me deixou com os dois pés atrás. Preferi continuar escrevendo, sem me importar com a quantidade de pessoas que lêem. Fica mais espontâneo, natural...
Agradeço as visitas e leituras.
Leiam sem julgamentos, sem apontar dedos e tudo será menos drástico/dramático do que você imagina.
Beijo.

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◇ É passado, mas não esquecido