Diz o velho ditado: “O que os olhos não veem o coração não
sente”. Mas como assim? Me perguntei. Mas na imaginação não é tudo mais
devastador? A dúvida não é uma doença? O fato de ter em si uma incerteza, não
provoca muito mais dor?
E nessas questões que tanto me emudecem, eu acabei chegando a algumas conclusões:
- Quando os olhos não veem, o coração esquece
- É muito mais fácil fazer sua imaginação se acalmar, se você não tem a mínima ideia do que está acontecendo na sua ausência
- O afastamento, na maioria das vezes, é uma ótima maneira de encontrar respostas.
- É muito mais fácil fazer sua imaginação se acalmar, se você não tem a mínima ideia do que está acontecendo na sua ausência
- O afastamento, na maioria das vezes, é uma ótima maneira de encontrar respostas.
No fundo, tapar os olhos ao invés de encarar a verdade é
muito mais confortável. Não que essa forma de escapatória seja mais fácil, não
é; nem que seja uma forma de autoengano, é só uma maneira de não gastar
esforços tentando mudar o imutável. Quando tudo que você quer é inalcançável
(Sim, senhores positivistas, existem sim coisas impossíveis de alcançar,
principalmente se “isso” está nas mãos de outra pessoa) o melhor a se fazer –
depois de lutar pelo seu objetivo – é se acalmar e se sair da luta com a
certeza de que fez todo o possível.
Obviamente, aqui, eu estou me referindo melodramaticamente
aos amores impossíveis, mas isso se aplica em vários aspectos de nossas vidas.
Agora tem um “mas” – como de praxe – tente se acostumar com
o fato de não ter o que você quer e se mantenha preparado pro caso de encontrar
em outro lugar o que você precisa.
Às vezes, o afastamento é tamanho, que você não reconhece nada daquilo que você deseja, mas que vem de outra forma.
Às vezes, o afastamento é tamanho, que você não reconhece nada daquilo que você deseja, mas que vem de outra forma.
E caso encontre o motivo da sua fuga por aí... Conselho?
CORRE!