quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

My friend


“Às vezes, eu ouço pessoas falando mal de você, cada coisa ruim, que eu fico triste. Eu sei que você sofre preconceito, mas você também age assim com os outros”, disse meu amigo, tentando não sei o quê...
“Sim, e daí? Bem-vindo ao mundo real! As pessoas são assim. E eu não sofro nada”, tentei argumentar, mas ele insistiu: “É, mas elas falam um monte de coisas de você, depois vem sorrindo na sua frente”, insistiu de novo.
“Sim, eu sei disso. Normal. Você acha que as pessoas não falam de você? Que você é o exemplo de sinceridade e honestidade? Eu acho que você bebeu um chá com a Alice. Acorda!”, foi o que eu disse.
Dito isso, o assunto mudou pra algo mais denso.

Esse diálogo que vocês leram acima aconteceu entre eu e um dos meus melhores amigos, no que era pra ser uma noite light, de conversas agradáveis, cerveja e violão.
Hoje, eu aprendi que, pra algumas pessoas, é difícil ver você feliz e refletindo segurança. É como se você as tivesse superando, ou não, pode ser apenas algum sentimento reprimido (Vide: Freud).
A minha decisão quanto a isso é a mais simples: o esquecimento.
Mas eu me questiono: Como alguém que me respeita e diz que me ama, puxa um assunto desses, e de forma tão escrota?

"Olha, Rilson, eu não queria te falar isso, porque eu acho que amigos de verdade nos poupam”, disse uma amiga minha, no momento em que ela me contou uma fofoca com meu nome.
É isso, quem nos ama, nos poupa, ou pelo menos, são discretas e sutis.
O fato, é que algumas criaturas querem fazer você reviver os seus demônios, sem querer de forma alguma que você os esqueça.
E sou humilde pra admitir... Ele, pelo menos essa noite, os trouxe de volta. Agora, cabe a mim, relaxar e deixar isso sumir.
Tá feliz?
Você conseguiu, my friend.


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◇ É passado, mas não esquecido