Quando eu dou uma
ênfase muito exagerada a um lado da minha personalidade, seja um lado de
virtudes ou o inverso, eu acabo me sentindo um personagem.
Os poetas, atores e mexedores da arte de interpretar dizem: “Mas somos todos personagens”. Não discordo. Nós temos uma postura diferente em cada ambiente, até por uma questão de educação e etiqueta, e isso talvez nos torne “personagens”. Desses todos que nós somos, só nos resta a dúvida: “Qual ‘desses’ eu sou de verdade?”
Ninguém melhor pra responder isso do que eu. Só eu sei quem sou eu; do que eu fujo; do que eu gosto de verdade; o que eu quero, e de uma coisa eu tenho certeza: não são sentimentos vis que vão nos fazer melhor.
Os poetas, atores e mexedores da arte de interpretar dizem: “Mas somos todos personagens”. Não discordo. Nós temos uma postura diferente em cada ambiente, até por uma questão de educação e etiqueta, e isso talvez nos torne “personagens”. Desses todos que nós somos, só nos resta a dúvida: “Qual ‘desses’ eu sou de verdade?”
Ninguém melhor pra responder isso do que eu. Só eu sei quem sou eu; do que eu fujo; do que eu gosto de verdade; o que eu quero, e de uma coisa eu tenho certeza: não são sentimentos vis que vão nos fazer melhor.
Eu
fiz tanta questão de me proteger do mundo cruel, que isso me fez criar uma barreira
de proteção ao meu redor, que só eu tenho
acesso.
É
claro que eu não pretendo virar um livro aberto, muito menos o rei do
altruísmo. Não tenho tendência pra expor meu íntimo. E nem tampouco quero
exigir posturas de ninguém. O fato é que, nós podemos nos perder nessa
empreitada de “proteção” e, a pior parte: podemos esquecer quem nós somos.
Meus
amigos reais e as pessoas que me conhecem sabem quem eu sou de fato, e o
propósito da minha busca pelo meu eu, não tem como objetivo a aceitação,
bajulação e prêmios, essa vida de glamour
é tão falsa, que chega a ser palpável; o objetivo é abrir novos olhares,
ter outras perspectivas... E deixar de ser ranzinza também, admito.
Um comentário:
Viver por si só, não nos permite ensaios, no entanto ser é um grande ato. Atuamos e somos tantos, que nem é necessário explicação:a gente muda o tempo todo. De manhã, estudante dedicada. No almoço, a que come timidamente, de forma balanceada. À tarde, após tanto transe, me recolho para a solidão : me tranco por inteira, para me reabrir apenas quando proveitoso for.
Muito boa a reflexão!
Postar um comentário