Aqueles que possuem grandes amigos em forma de psicólogos
têm uma alternativa: ouvir uma segunda opinião. Mas seus amigos têm suas vidas,
suas trajetórias e tudo isso influencia diretamente no seu julgamento.
Nossa mente é um turbilhão de imagens, sentimentos, dores e
cicatrizes. Dentro da nossa cabeça, além de cérebro e sangue, existe o que não
é palpável e, me desculpe os neurologistas, mas é mais difícil de lidar com
isso do que com o cérebro.
Volta e meia uma tempestade aparece, um mundo de problemas,
críticas, traições e derivados. Como é difícil – muitas vezes – lidar com isso
por conta própria, apelamos praqueles que chamamos de “nossos iguais”. Aqueles
onde depositamos nosso altruísmo e amor. Ajuda algumas vezes, mas, quase
sempre, caímos nos erros das nossas próprias escolhas, e depois nos
martirizamos: “Por que eu não ouvi aquele conselho?”, como se isso ajudasse.
Eu sempre recorria a uma segunda opinião, mas comecei a
perceber que eu me atrapalhava nas palavras/conselhos dos meus amigos, já que
eles vivem suas vidas e suas tragédias e eu as minhas.
Nós percebemos que o amadurecimento chegou, quando
aprendemos a não rejeitar certas vozes do interior. Quando paramos de nos
autodestruir por causa das palavras e críticas alheias. Quando aprendemos a
tomar conta da nossa própria vida e das direções que ela deve tomar – fora os
imprevistos.
Quer uma dica? Não. Tire suas próprias conclusões.
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