quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Começar do zero




Assistindo uma das séries de maior audiência da Europa, uma das minhas personagens favoritas, a Izzie Stevens, disse: “Eu não posso ficar aqui. Eu preciso começar do zero”. 

Toda mudança benéfica implica num sacrifico, seja de um fim de semana, seja de um relacionamento, seja dos dois citados. Nem toda vontade de mudar deve ser levada a sério, pois pode ser apenas uma válvula de escape para um problema. A mudança aqui citada é a grande mudança; não apagar tudo, mas fingir que tudo se apagou. Como quando nós deixamos nossa cidade natal e partimos pra uma terra desconhecida: sem amigos, sem noção dos lugares badalados, sem opções, mas cheio de expectativas e novas perspectivas.

Eu vou começar do zero. Vou tentar. Não vou me afastar de tudo e de todos, apenas vou fazer tudo igual, de um jeito diferente. É que é difícil se livrar rapidamente do hábito. É preciso ir com calma, se adaptando e adaptando seu “novo jeito” às suas novas vontades e desejos.

Não adianta, ir com pressa não dá certo. O correto é ir com calma, fazendo tudo devagar e sem grandes exigências, mas com grande vontade.

O “começar do zero” deve ser uma meta. Começar de onde você acha que as coisas mais afetam seu ego.

Já falei mil vezes sobre mudança e vontade de mudar por aqui, porém nunca concretizei meus planos, mas agora, nesses derradeiros textos da fábrica, eu preciso finalizar esses anos de lamúrias repetidas e me superar. Superar meus medos, minha preguiça, meus hábitos ruins, minha acomodação e, principalmente, as pessoas.


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◇ É passado, mas não esquecido