É engraçado como o amor fracassado nos faz mergulhar no mais
profundo abismo, enquanto o ser amado, do outro lado, acha que as coisas que
você sente são simplesmente “admiráveis”.
Brincam com o que há de mais puro em você, fazem você escrever textos
ridículos como esse, na esperança de que alguém leia e... Sei lá ... Dê risada.
O relacionamento correspondido apenas com sexo e oportunismo
nunca vai gerar amor. Se enganam aqueles que pensam, que imaginam, que
fantasiam...
E algumas pessoas são assim, se você demonstra o que sente
fielmente, mas passa longe do que elas almejam como “dividir tudo”, vai haver
apenas um aproveitamento da sua lealdade por ela. Elas te ignoram até o momento em que elas precisam
das coisas que você pode oferecer, então o telefone toca, a janelinha laranja
pisca... E tem aquelas mais cara-de-pau... As que batem na sua porta como se
você fosse praticamente obrigado a servi-las.
Depois de um tempo, quando – e se por acaso – elas estiverem
na lama, livres pra “qualquer um”, aí elas tomam uma boa dose de vodka, olham
pro seu número várias vezes, só pra ter certeza de que estão fazendo alguma
merda; discam – às vezes chegam a desistir – e tentam de novo.
Na mais suave das hipóteses, elas fazem pequenas declarações
de afeto, na esperança de manter você sempre por perto pra certas
"eventualidades".
Esse tipo de gente poderia ser lido como os mais desprezíveis,
se não fosse comum na maior parte dos seres humanos: o desprezo pelas pessoas
que te amam, mas que não existe reciprocidade.
Eu sei o que essas pessoas pensam. Eu sei como elas agem. Eu
sei sempre o que vai vir, porque eu sou uma delas.
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