quinta-feira, 5 de abril de 2012

Kurt ... Forever



Kurt me inspira canções, atitudes e posturas.
Quando eu era adolescente e sua depressão fazia muito mais sentido pra mim, eu dizia: “Kurt me entenderia”; hoje, eu acho que ele me daria alguma droga, e diria: “Fuck all, friend”.

Ele era livre, e é isso que faz com que eu seja apaixonado por ele até hoje.

Quando eu vejo uma entrevista sua, ou um trecho de uma música nova, ou até mesmo uma simples citação, parece que eu to me vendo ali – It hurts.

Já ouvi algumas pessoas dizendo: “Quem é Kurt?”
Eu respondo: Não sei quem ele é. Eu não sei nem quem sou eu, mas de uma coisa que tenho a plena certeza ... Daqui a cinquenta anos pessoas ainda vão estar cantando "Come as you are” e lembrando do autor dessa obra, e de você talvez nem se lembrem daqui a cinqüenta anos.
Sua morte é uma incógnita: dizem que o mataram, dizem que ele se matou, eu prefiro não tentar mudar algo que é imutável.

Eu sinto saudades da época em que o  rock era de fato rock: agressivo, sincero e melancólico.
Mas, nós seres humanos, só seremos felizes quando entendermos de vez, que as coisas mudam, que tudo um dia acaba e nós estamos sozinhos no fim das contas.

Kurt é meu amor ... mas sem sexo.

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◇ É passado, mas não esquecido