Acabo de “desfazer” uma música. Não, eu não a toquei ao
contrário, tocando, ao invés de colocar a ordem correta dos dedos e fazer um
acorde, o contrário.
Eu tava pensando aqui: “Poxa, eu fiz uma música linda e suave pra alguém que mudou tanto, que não corresponde mais as coisas que eu disse na época. Me ‘arrependi’ de tê-la escrito”
É claro que tudo muda, assim como as pessoas, mas me deu agonia saber que uma inspiração tão boa, foi substituída por um muro de soberba com um “q” de narcisismo insuportável.
Eu tava pensando aqui: “Poxa, eu fiz uma música linda e suave pra alguém que mudou tanto, que não corresponde mais as coisas que eu disse na época. Me ‘arrependi’ de tê-la escrito”
É claro que tudo muda, assim como as pessoas, mas me deu agonia saber que uma inspiração tão boa, foi substituída por um muro de soberba com um “q” de narcisismo insuportável.
Então, o que eu pensei foi: “Já que não dá pra desfazer uma
música, eu vou fazer outra, como ‘resposta’ aquela que eu fiz e me ‘arrependi’
por ter escrito”.
Esperei vir o momento certo. Não forcei a barra da minha inspiração – até porque forçar inspiração é um esforço nulo.
Escrevi a música chamada “Nenhuma estação”. E aí, cada um tira sua própria conclusão. Explicar certos trabalhos faz sua graça descer pelo ralo.
Esperei vir o momento certo. Não forcei a barra da minha inspiração – até porque forçar inspiração é um esforço nulo.
Escrevi a música chamada “Nenhuma estação”. E aí, cada um tira sua própria conclusão. Explicar certos trabalhos faz sua graça descer pelo ralo.
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