As pessoas
sempre dizem que o correto é não se guiar pelas emoções; que a razão deve ser a
base de todas as decisões. Mas, quem se garante quando é pego de surpresa por
uma dor de impacto devastador num momento de fragilidade? Quem está preparado pra dizer "não" e sair, quando a vontade é
dizer "sim" e ficar mais alguns minutos? Quem está
imune as coisas que a vida joga na nossa cara com tanta frequência?
A resposta é
simples: ninguém.
É difícil
admitir, mas algumas coisas são muito mais fáceis na teoria.
Você lê,
ouve, assiste, aprende, sofre, no entanto, não há nada que te proteja dos
imprevistos, dos obstáculos.
O resultado
de seguir a razão, muitas vezes, é tão cruel quanto as consequências de se
deixar guiar pelas emoções.
Quando os
seres humanos começarem a decidir tudo usando somente a razão como impulso, nós
não vamos precisar de massagem pra curar uma dor nas costas, e sim, de óleo nas
engrenagens, pois não seriamos seres humanos, seriamos máquinas. Apagaríamos tudo,
caso sentíssemos algo ruim. Se bem que essa não seria uma má alternativa