Eu vou ser mais franco que já sou. Eu pretendia finalizar
esse blog com um texto em que eu
mostrasse uma total superação das minhas bads,
ou que eu sempre ficaria preso a essa espiral de dores e angústias que tanto me
inspiraram textos aqui - "This precious illusions in my head". Mas a verdade é que nem um nem outro prevalecerá “pra
sempre” em mim.
Eu nunca conseguirei estar num estado pleno de paz
inatingível e inabalável, porque milhares de coisas, boas e ruins, acontecem a
despeito de nós; para o outro ponto, uso o mesmo argumento.
Acho que, na real mesmo, nós temos que praticar a
resiliência, a força interior, o poder do pensamento positivo, mas nunca
esperar que tudo de lindo que está acontecendo em nossas vidas seja eterno.
Bom, aquela pessoa que eu citei textos atrás que estava mal
no hospital, já está quase 100% e aquele medo de perder já foi substituído por
um sentimento antigo de traição; eu já me encontro ótimo, pronto pra outra
(MENTIRA, VIDA!) e aproveitando ao máximo minha vitória. Mas, mesmo com tudo
isso, eu já planejo outras conquistas, outras metas...
A vida precisa ser cuidada, controlada, mas também precisa ser desenfreada, sem
limites...
Eu percebi que, o que realmente é preciso, é viver tentando
ao máximo nos livrar do medo; medo de falhar, de falar, de ser, de ir e voltar.
Se nós dominarmos nossos medos, garanto que é um passo gigante e nós podemos
viver muito melhor.
Hoje eu não procuro mais ser “feliz pra sempre”, ser feliz
por longos momentos já me completa.
Hoje eu não busco mais pessoas que me entendam e que estejam sempre comigo sempre que eu passar uma tristeza, eu procuro pessoas que respeitem quem eu sou e, se me ajudarem, que venha como bônus.
Eu também não deito mais no meu quarto e fico horas ouvindo músicas melancólicas e refletindo sobre meu passado, temendo o futuro.
Já não procuro dar espaço a todas as rusguinhas que surgem; umas eu brado, outras eu esqueço.
Hoje eu não busco mais pessoas que me entendam e que estejam sempre comigo sempre que eu passar uma tristeza, eu procuro pessoas que respeitem quem eu sou e, se me ajudarem, que venha como bônus.
Eu também não deito mais no meu quarto e fico horas ouvindo músicas melancólicas e refletindo sobre meu passado, temendo o futuro.
Já não procuro dar espaço a todas as rusguinhas que surgem; umas eu brado, outras eu esqueço.
O lance é viver; procurar sempre novas formas de diversão, prazer; estar perto de quem faz seu mundo estremecer; perto de quem te faz rir (não há companhia melhor que essa, há?).
É massa perceber (ou até perceber quando alguém me lembrar)
quantos eus morreram por aí...
Quantos eus foram deixados pra trás;
que hoje eu até posso não estar plenamente feliz, mas estou, sem sombra de
dúvidas, muito mais forte.
Portanto, esse blog um dia será fechado, mas não por falta de inspiração, em todos os quesitos.
Portanto, esse blog um dia será fechado, mas não por falta de inspiração, em todos os quesitos.
O negócio é que sempre queremos mais... e esse querer é o
que nos faz