Naquele velho caminho dúbio que eu vivo, existe um que me
deixa tomando uma sopa de dúvidas e eu acho que essa seria uma boa questão para
trabalhar em mim.
Até quando um pedido
de desculpas anula um tapa na cara? A partir de que momento um curativo feito
pelo agressor anula um corte que levou 15 pontos? Pelo fato de eu ajudar a
construir uma casa, eu posso cuspir no chão dela?
Sendo bem claro: até quando uma merda anula um favor prestado? Até que ponto eu devo perdoar “porque fulano já me ajudou muito”?
Sendo bem claro: até quando uma merda anula um favor prestado? Até que ponto eu devo perdoar “porque fulano já me ajudou muito”?
Compreendeu?
Ele me ajudou. Ok. Ele estava nos momentos em que eu mais precisei. Ok. Ele fez
questão de assistir meu primeiro show
solo (Contei não? Então, to cantando com banda de novo, mas deixa eu voltar pro
foco do post). Ele é meu amigo? Há
controvérsias... Uma vez que ele cagou tudo.
É isso! No Tiro de Guerra (Sim, eu servi. Acho que nunca contei, então mais uma “novidade”) o Sargento disse uma vez: “Atiradores, não adianta ser perfeito em tudo, depois “cagar” no final”(Primeiro, eu nunca achei que eu fosse citar o Sargento; segundo, nunca achei que a palavra “cagar” me levasse a certas analogias... Enfim...).
É isso! No Tiro de Guerra (Sim, eu servi. Acho que nunca contei, então mais uma “novidade”) o Sargento disse uma vez: “Atiradores, não adianta ser perfeito em tudo, depois “cagar” no final”(Primeiro, eu nunca achei que eu fosse citar o Sargento; segundo, nunca achei que a palavra “cagar” me levasse a certas analogias... Enfim...).
Acho que é justamente isso: não adianta ser O foda, A mais diplomática das amigas, O cara mais legal do mundo ever e, como quem não quer nada, começar a agir com certos vícios que todos condenam. E pior, eu condeno. E pior, o outro sabe que me ofende.
Acredito que o mais correto seja agir normalmente. Como eu
sou muito “tenho que decidir logo”, às vezes eu penso muito no que fazer, entro em modo
“autodestrutivo” e acabo nem colocando em prática o que eu pensei como um fim pro problema e a outra
pessoa fica lá... de boa... enquanto eu fico fazendo a linha “difícil de ser
alcançado”.
Sabe de uma? Vou ficar na minha. Vou deixar as coisas
acontecerem. Vou ficar no meu canto, confortável e macio. Se eu perdoar e
voltar a ser seu bestie , massa,
senão, eu fico como eu sempre fiquei na minha vida... deslocando dúvidas.