Hoje foi um dia estranho. Fui a uma reunião na praia do Sul, a reunião não era lá. Fui pra um ensaio no Conceição, mas o ensaio havia sido desmarcado, com direito a fim da banda Distância e tudo, mas isso fim fica pra outro post.
Liguei pra uma pessoa que até hoje era muito importante pra mim, a fim de colocar pontos finais em diálogos pendentes. Eu fui com a melhor das intenções, o que não é de praxe, admito; mas a pessoa (vou me referir assim, por que fica na imaginação de quem ler) estava municiada até os dentes.
Eu sempre fui sagaz, modéstia a parte, e sempre tive uma visão muito direta e certeira de diversas pessoas, principalmente as que me cercam, mas dessa vez eu falhei.
Essa “pessoa” que tanto povoava meus bons pensamentos, músicas e já me tirou de diversas bad trips, resolveu mudar de lado, literalmente.
E quando eu menos esperava, uma chuva de palavras depreciativas caiu sobre mim.
Drama? Eu me fazendo de vítima? Leia, antes de me julgar.
“Você é egoísta. Eu tenho inginge de você, do seu nome; acho que até do seu sorriso”
“Você quer fama rápida. Com tanto que você apareça pra você tá ótimo”
“Você me incomoda”
Você deve estar se perguntando: “Sim, mas pra quê postar isso?”. E eu respondo: porque o pitoresco nessa história, é que essa conversa foi recheada de abraços, de olhares profundos e de “eu gosto de você”, “Stand by me”, entendeu agora?
Minha raiva toda é de mim, por que eu não consegui ofender a “pessoa” (tá saindo pejorativo esse “pessoa” rs). Frases como ‘vai se foder’ e ‘vá tomar no cu’ já são usadas com tanta freqüência no underground, que já nem é mais ofensa.
Por fim, depois um “fuck you, i’m sorry”, só posso dizer que, das três uma: essa “pessoa” me ama; ou essa “pessoa” me ama muito”; ou essa “pessoa” me ama pra caralho e não sabe como lidar com isso.
Mas pra ela só sobrou uma música que eu fiz, fotografias e meu silêncio.
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